segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Fontes Alimentares - Lipídios

FONTES ALIMENTARES

LIPÍDIOS


As gorduras podem ser de origem animal e de origem vegetal.

a) Fontes de origem animal

  • VisíveisCreme de leite, manteiga, toucinho, banha, óleo de fígado de bacalhau.
  • De constituição: Gordura do leite, dos queijos, das carnes, da gema do ovo, etc.
b) Fontes de origem vegetal
  • VisíveisMargarina, gordura hidrogenada, óleos de milho, de soja, de oliva de algodão.
  • De constituição: Gordura da azeitona, do chocolate, das frutas gordurosas (abacate, nozes, coco).


As gorduras de constituição devem ser as preferidas na composição da dieta, uma vez que os alimentos que as contém possuem, além dos lipídios, outros nutrientes.

domingo, 9 de outubro de 2016

Parasitologia


PARASITOLOGIA


Importância da parasitologia:

·      
   Conhecimento dos parasitos que afligem o homem.
         
Conscientização sobre as doenças causadas pelos parasitos.


No estudo da parasitologia, deve-se observar:

·         Biologia
·         Distribuição geográfica
·         Modos de transmissão e/ou veiculação da doença
·         Diagnóstico
·         Epidemiologia
·         Profilaxia
·         Tratamento


Parasito: É um agente infeccioso capaz de produzir infecção ou doença infecciosa.


Parasitose: Pode causar incapacidade funcional, levando o indivíduo até a morte.

Ex: Bactérias, fungos, protozoários, vírus, helmintos.


Parasitismo: É a associação entre seres vivos, em que existe unilateralidade de 
benefícios, sendo um dos associados prejudicados pela associação.


Parasito: É o agressor.

Hospedeiro: É o que alberga o parasito.

Origem do Parasitismo

Origem do parasitismo



Os seres vivos na natureza, apresentam grande inter-relacionamentos, variando desde a colaboração mútua (simbiose) até o predatismo e canibalismo.

parasitismo se originou quando na evolução de uma dessas associações, um organismo menor se sentiu beneficiado tanto pela proteção, quanto pela obtenção de alimentos.

Houve uma evolução com o decorrer de milhares de anos, como consequência dessa associação, para melhor relacionamento com o hospedeiro.

Essa evolução foi feita às custas de adaptações, o invasor (parasito) tornou-se mais e mais dependente do outro ser vivo.


As adaptações foram de tal forma acentuadas



ADAPTAÇÃO É A MARCA DO PARASITISMO

Adaptações:

  • ·         Morfológicas
  • ·         Fisiológicas
  • ·         Biológicas



Principais modificações morfológicas:


Hipertrofia

Aumento da capacidade reprodutiva

Variedade de reprodução

Resistência à agressão do hospedeiro




Principais modificações ou adaptações:


Hipertrofia

Encontrados principalmente nos órgãos de fixação, resistência ou proteção e reprodução.
Alguns helmintos possuem órgãos de fixação muito fortes, como lábios, ventosas, acúleos, bolsa copuladora.


Aumento da capacidade reprodutiva

Alta capacidade de reprodução com aumento acentuado de ovários, de testículos, e de útero para armazenar os ovos.
Capacidade reprodutiva: Para suplantar as dificuldade de atingir um novo hospedeiro e escaparem da predação externa, os parasitos são capazes de produzir grandes quantidades de ovos, cistos ou outras formas infectantes; assim algumas formas conseguirão vencer as barreiras e poderão perpetuar a espécie.


Capacidade de resistência à agressão do hospedeiro

Com a presença da antiquinase, que é uma enzima que neutraliza a ação dos sucos digestivos nos numerosos helmintos.
Capacidade de resistir a ação de anticorpos ou de macrófagos.
Capacidade de induzir a imunossupressão.



Hospedeiro

O Hospedeiro

O hospedeiro é um organismo que alberga a parasito.

Ex: O hospedeiro do Ascaris lumbricoides é o ser humano.



Hospedeiro definitivo 

É o que apresenta o parasito em fase de maturidade ou em fase de atividade sexual.
No hospedeiro definitivo, o parasito se reproduz de forma sexuada.


Hospedeiro intermediário

É aquele que apresenta o parasito em fase larvária ou assexuada.
No hospedeiro intermediário, parasito apenas muda de fase ou se reproduz de forma assexuada.




Tipos de Parasitos

Parasito Monoxênico

Parasito que tem 1 hospedeiro e este é definitivo.
Ex: Ascaris lumbricoides, Giardia e Enterobius vermicularis.
O ciclo de vida deles ocorre no ser humano.



Parasito Heteroxênico

Parasito que tem 2 hospedeiros, definitivo e intermediário.
Ex: Tripanossoma cruzi, S. mansoni




Parasito Monogenético

Parasito que tem apenas uma forma de reprodução, sexuada ou assexuada.
Não apresenta alternância de gerações.
Ex: Ascaris lumbricoides, Ancylostomideae, Entamoeba histolytica.



Parasito Heterogenético

Parasito que tem mais de uma forma de reprodução.
Apresenta alternância de gerações.
Ex: Plasmodium, com ciclo assexuado no mamífero e sexuado no mosquito.



Vetor

Vetor 

É a espécie que transporta o parasito.

É um artrópode, molusco ou outro veículo que transporta o parasito entre dois hospedeiros.


Vetor Mecânico

Servem de transporte (mosca, formiga). Deslocam o parasito de um local para outro.
É quando o parasito não se multiplica nem se desenvolve no vetor, este simplesmente serve de transporte.
Ex: Patas de insetos, unhas, alimentos contaminados; Tunga penetrans veiculando mecanicamente esporos de fungos.



Vetor Biológico

Além de transporte, o parasito se reproduz dentro dele.
É quando o parasito se multiplica ou se desenvolve no vetor.
É aquele onde o parasito se utiliza para se reproduzir ou mudar de fase e ser transportado.
Ex: Caramujo; barbeiro
Ex: T. cruzi no T infestans; S. mansoni no Biophalaria glabrata.


Profilaxia

Profilaxia


Profilaxia são formas para evitar parasitoses.


É o conjunto de medidas que visam a prevenção, erradicação ou controle de doenças ou fatos prejudiciais aos seres vivos. 
Essas medidas são baseadas na epidemiologia de cada doença.



Vários autores utilizam essas duas teorias para definir profilaxia e prevenção:

Profilaxia: Quando uso medidas contra uma doença já estabelecida.

Prevenção: Quando uso medidas para evitar o estabelecimento de uma doença.