domingo, 9 de outubro de 2016

Parasitologia - Giardia lamblia

Giardia lamblia

É um protozoário

TROFOZOÍTO

Agente etiológico da giardíase humana

Habitam no intestino delgado do homem




É um parasito monoxênico, só há 1 hospedeiro e este é definitivo, a espécie humana.

Na primeira vez que adquire, o ser humano adoece, na segunda vez, o organismo adquire memória e produz anti corpos, então o ser humano não adoece mais.


Morfologia:
  • Trofozoíto
  • Cisto




CISTO



  • Cisto é a forma que o parasito produz para sair do intestino para o meio.
  • É A FORMA INFECTANTE DO PARASITO.
  • Contamina, pois resiste ao passar pelo estômago.
  • Via fecal-oral
  • Formato oval
  • Apresenta 4 núcleos
  • Apresenta flagelos
  • "Trofozoíto empacotado"
  • Ao chegar no estômago, a membrana se rompe e gera 2 trofozoítos
  • Ele se reproduz em forma de divisão binária



TROFOZOÍTO


  • É A FORMA ATIVA DO PARASITO.
  • Não contamina, não resiste quando passa pelo estômago.
  • Quando se reproduz, ocorre o encistamento, ou seja, produz membrana ao redor e produz núcleos, para sair ao meio ambiente.



Ciclo de vida

Ingestão do cisto presente na água e nos alimentos contaminados.


Ingestão de água ou alimentos contaminados com a estrutura morfológica "cisto" (de Giardia lambia).

Ingestão do cisto presente na água e nos alimentos contaminados.

cisto que há nas fezes, é ingeridoatravés da água e dos alimentos contaminados.

O cisto tem em sua membrana, uma barreira protetora que vai proteger o cisto da ação do suco gástrico no estômago.

Do estômago para o intestino ocorre o processo de desencistamento, por conta do meio ácido.

O desencistamento é iniciado no estômago, devido ao meio ácido e termina no duodeno, jejuno. O cisto desencista no final do estômago.

cisto vai para o intestino, sob forma de trofozoíto.

Os trofozoítos colonizam o intestino delgado, a quantidade de trofozoítos vai interferir na patologia que esse parasito traz para o ser humano.

Um pequeno número de trofozoítos vai acarretar em uma doença mais leve, com poucas dores. Já um intestino totalmente colonizado pelas formas trofozoítas que é a forma ativa acarreta uma doença mais severa.

Será eliminado nas fezes em forma de cisto.


Obs: 

O trofozoíto não aguenta a ação do suco gástrico, por isso que não há contaminação através da ingestão do trofozoíto.

A ação das enzimas destroem o trofozoíto.

O trofozoíto tem um disco succionador, que faz com que ele grude na parede do intestino.

O intestino delgado é o nosso principal órgão de absorção, ele é rico em microvilosidades, que são responsáveis pelo processo de absorção de nutrientes, de gordura, de medicação. As microvilosidades intestinais serão comprometidas pela ação do trofozoíto, eles irão se aderir totalmente às paredes do intestino.

O intestino ficará impossibilitado de absorver os nutrientes, causando a síndrome da má absorção, gerando diarréia com esteatorréia (bolhas de gorduras presente nas fezes).





TRANSMISSÃO

  • A transmissão se dá por contato oral fecal.
  • Ingestão de água ou alimentos contaminados com a estrutura morfológica "cisto" (de Giardia lambia).
  • Assento de banheiro.

O trofozoíto é menos resistente a ações do meio ambiente, em relação ao cisto.

O cisto consegue sobreviver 2 a 3 meses, dependendo das condições que o meio favorece a ele



EVOLUÇÃO DO PARASITO NO SER HUMANO


O parasito entra como cisto, se transforma em trofozoíto, ocorre o processo de divisão binária do trofozoíto.

Na região do ceco, quando está quase sendo liberado, os trofozoítos voltam a ser cisto.

2 trofozoítos se compactam e viram 1 cisto.


Ele é liberado sob forma cística, porque o cisto tem uma barreira protetora que impede a sua destruição pela ação do meio ambiente, facilitando a perpetuação da espécie.

O trofozoíto é destruído por qualquer ação do meio ambiente.

Os cistos serão liberados junto ao bolo fecal, finalizando o ciclo.

Se alguém tem contato com esse cisto, ingerindo-o na água ou nos alimentos contaminados, por contato oral-fecal, esse cisto alcançará o intestino delgado, ocorrendo o processo de desencistamento e multiplicação na forma de trofozoíto, depois alcança o reto, vai ser transformado em cisto novamente e serão liberados nas fezes.



Diagnóstico: Exame de fezes



Sintomas:
  1. Diarréia tipo aquosa, explosiva, fétida, acompanhada de gases com distenção e dores abdominais.
  2. Muco e sangue podem aparecer nas fezes.
  3. Perda de peso.



Profilaxia:
  • Higiene pessoal
  • Destino correto das fezes
  • Proteger os alimentos
  • Tratar a água de consumo
  • Lavar os alimentos


Tratamento:

  • Metronidazol - 15 a 20 mg/kg por 7 a 10 dias (crianças).                                            250 mg 2 x ao dia (adultos). 

  • Secnidazol - 2g dose única de 4 comprimidos (adultos).                                          Crianças < 5 anos 125 mg 2 x dia por 5 dias.





Observações:

INFECTA ATRAVÉS DA INGESTÃO DE CISTO.

ATIVA A DOENÇA ATRAVÉS DA AÇÃO DO TROFOZOÍTO.

O intestino delgado é onde absorvem-se as vitaminas.

Quando a Giardia lamblia cobre a mucosa do intestino, as vitaminas não conseguem ser absorvidas pelo intestino. As gorduras também não conseguem ser absorvidas, então elas ficam na luz intestinal e as fezes passam a ser líquidas, causando cólicas e diarréia.

A Giardia lamblia toca o intestino, ativando as células de defesa, ocorre inflamação no local e intensifica a dor. A população que não será eliminada, aumenta dentro do intestino.

A Giardia lamblia não causa febre (não causa infecção). Se algo causa febre, indica a presença de bactéria.

Quando a Giardia lamblia é eliminada, precisa repor a flora intestinal, com o uso de medicamentos.

1 Cisto origina 2 trofozoítos, ocorrendo a divisão binária.

A presença da Giardia lamblia só é diagnosticada com o exame de fezes.



Parasitologia - Entamoeba histolytica

Entamoeba histolytica

É um protozoário, é o agente etiológico da amebíase.



Se movimentam por pseudópodes.

É a 2ª maior causa de morte por parasitose.


Forma de transmissão: 
  • Ingestão de cistos



Ciclo da amebíase


Ingestão do cisto através de água e alimentos contaminados.
O cisto chega ao intestino delgado, na região final se diferencia para a forma patogênica chamada trofozoíto.

Quando a ameba estiver na parede do intestino grosso, ou ela ficará na superfície do epitélio intestinal (amebíase não invasiva) ou ela poderá invadir a região da submucosa e causar amebíase invasiva, causando disenteria, desconforto, diarréia.


O trofozoíto vai para o intestino grosso, onde é o local de atuação, coloniza e pode ser patogênico. 

Depois, alguns trofozoítos sofrem diferenciação para cisto novamente e será eliminado junto com as fezes.




Obs: 
O ciclo não patogênico desenvolve-se na luz do intestino grosso. 
O ciclo patogênico nos tecidos da parede intestinal, fígado e outros órgãos.




Representa duas formas: 

  • Cisto
  • Trofozoíto
Cisto da Entamoeba histolytica






TROFOZOÍTO E CISTO


Trofozoíto é a forma patogênica.

trofozoíto coloniza o intestino grosso e é responsável pela doença.


Pode atuar como: 

  • Comensal ou 
  • Invasivo 


Originando as formas: 

  • Intra intestinais (provocadas pelos cistos) e 
  • Extra intestinais (provocadas pelo trofozoíto).



Assintomática:

A amebíase pode ser assintomática - 80% a 90%. Infecção detectada pelo encontro de cisto nas fezes.


Forma branda (intestinal) - Cisto (Causa infecções no homem).

Forma grave (extra intestinal) - Trofozoíto.



Amebíase extra intestinal: A ameba invade a submucosa, cai na corrente sanguinea e se dissemina para outros órgãos, fígado (causa abscesso hepático), rins, pulmões, cérebro.




Sintomática:

Amebíase sintomática, apresenta: 
  • Dores abdominais 
  • Tenesmos (vontade de evacuar) 
  • Cólicas 
  • Flatulência 
  • Disenteria amebiana 
  • Fezes com muco e sangue, com 8 a 10 evacuações por dia.
Pode desenvolver:
  • Colite amebiana crônica 
  • Caracterizada por menos evacuações, 4 a 5 evacuações por dia 
  • Fezes diarréicas ou períodos de fezes firmes 
  • Dores abdominais 
  • Cólicas.

  • Diarréia
  • Colites não disentéricas
  • Manifesta-se por 2 a 4 evacuações diarréicas ou não.
  • As vezes com muco de sangue
  • Desconforto abdominal
  • Cólica

Obs: Colite - Inflamação no intestino grosso.

Exame de fezes
  • Pesquisa dos cistos.
  • Trofozoítos, no caso de Entamoeba histolytica invasiva.


Tratamento
  • Metronidazol
  • Secnidazol




Entamoeba coli X Entamoeba histolytica

(Diferença entre os cistos de Entamoeba coli e de Entamoeba histolytica)

Entamoeba coli
  • Apresenta mais de 4 núcleos, até 8 núcleos
  • Cariossoma e excêntrico

Entamoeba histolytica
  • Apresenta até 4 núcleos
  • Corpos cromatóides
  • Cariossoma central


Ciclo da Entamoeba coli:

A transmissão se dá pela ingestão de água e alimentos contaminados por fezes que contém os cistos.
Chegando no intestino delgado, o cisto irá sofrer uma diferenciação para metacisto, irá se dividir e se diferenciar em trofozoíto, que é a forma final, responsável pela disseminação ma corrente sanguínea, provocando a forma extra intestinal.

Esse trofozoíto pode se diferenciar na forma de cisto novamente, onde será eliminado pelas fezes contaminando o ambiente.


Entamoeba coli - apresenta 8 núcleos

Complicações: 
  • Granulomas amebianos na parede do intestino grosso
  • Abcesso hepático, pulmonar ou cerebral

Diagnóstico:
  • EPF (exame parasitológico de fezes)
  • Endoscopia
  • Proctoscopia


Parasitologia - Trichuris trichiura

Trichuris trichiura


  • Agente etiológico da Tricocefalíase.
  • Vivem entre 15 a 20 anos.
  • Parasitose cosmopolita.
  • Poluição ambiental como fezes humanas é o fator de risco para área endêmica.
  • Aquisição fecal-oral.



Morfologia: Forma de chicote (corpo afilado anteriormente e dilatado                                                                                             posteriormente)


Patogenia:
  • Ação traumática e infecciosa: Introdução do verme na mucosa intestinal causam lesões/ulcerações.
  • Ação hematófaga: Cada verme chega a ingerir 0,005 ml de sangue/dia.


Sintomatologia

  • Distensão abdominal
  • Dores
  • Diarréias crônicas
  • Cólicas intestinais
  • Náuseas
  • Vômitos

Infecções severas: Disenterias agudas com evacuações mucossanguinolentas.



Complicações:

Prolapso retal - Relaxamento do esfincter anal e a hipotonia muscular, causadas pela diarréia em infecções graves.


Diagnóstico:

Laboratorial - Parasitológico (Hoffman)
Diagnóstico por imagens


Tratamento:

Mebendazol - 100 mg - 3 dias/2x
Albendazol - 400 mg/dia - 3 dias


Profilaxia

  • Saneamento básico
  • Lavagem de frutas e vegetais crus com água clorada ou fervida
  • Lavar as mãos antes das refeições
  • Tratamento de indivíduos parasitados.

Parasitologia - Enterobius vermicularis

Enterobius vermicularis



É o agente etiológico da doença Enterobíase, também conhecida por Oxiuríase.



  • Enterobíase ou Oxiuríase 

Parasito cosmopolita

Helmintose mais comum na Europa e EUA.


O OVO É A FORMA INFECTANTE
O homem é o hospedeiro definitivo


As fêmeas são maiores que os machos, as fêmeas medem aprox de 8 a 13 mm e os machos medem de 2 a 5 mm.

O o ovo tem uma das faces achatada, forma de D.
Casca de duplo contorno transparente.

Machos e fêmeas vivem no ceco e apêndice.
As fêmeas repletas de ovos são encontradas na região perianal. Em mulheres, pode-se encontrá-los na vagina, útero e bexiga.

Após a reprodução, as fêmeas migram para a região anal, liberam os ovos. Provocam uma coceira espalhando ovos no meio ambiente, podendo haver ingestão desses ovos e a contaminação.


Transmissão

Transmissão direta ânus-boca: Ocorre por contaminação dos dedos (principalmente crianças). Após coceira na região anal, colocando a mão na boca.

Transmissão indireta: Através da contaminação de água e alimentos contaminados. Inalação de ovos na poeira, dormitório, colégio, roupa de cama, água, alimento, solo, etc.


Retroinfecção: Migração de larvas da região anal através do reto, sigmóide, cólons até o ceco - atingem o estágio adulto.


Sintomas:

Coceira na região anal (prurido anal), pode ocasionar lesões, causando inflamação na região anal.

O parasito dentro do intestino grosso, pode causar danos na parede intestinal e problemas relacionados com esse sistema: náuseas, vômitos, diarréia, cólicas e evacuações sanguinolentas.


Patogenia:

Intestino: Processo inflamatório com exsudato catarral.

Regiões Perianal e Perineal: Intenso prurido com irritação e lesão inflamatória.

Apêndice cecal: Pode invadi-lo, porém sem associação com a apendicite.

Vulva e vagina: Irritação local.


Quadro clínico:

Manifestações digestivas:
  • Náuseas
  • Vômitos
  • Cólicas
  • Evacuações sanguinolentas

Diagnóstico:

  • Swab anal (emprego da fita durex)

Profilaxia:

  • Impedir a contaminação das mãos de crianças com ovos usando um macacão
  • Corte das unhas
  • Cuidados básicos de higiene
  • Tratar os circundantes do enfermo
  • Higiene pessoal
  • Não colocar a mão na boca
  • Sempre lavar as mãos após o uso do banheiro
  • Lavar frutas e verduras
  • Saneamento básico
  • Identificação e tratamento de doentes
  • Trocar e lavar as roupas de cama diariamente, as roupas íntimas e de cama devem ser lavadas separadamente das roupas de outros integrantes da família e em água quente.

Tratamento:

Uso de anti-helmínticos:
  • Mebendazol: 100 mg em dose única - eficácia de 90% a 100%.
  • Albendazol: 400 mg em dose única - eficácia de 100%
  • Pamoato de pirvínio: 10 mg em dose única - 80% a 100% de eficácia.

Controle de cura:

Realizar swab anal por 7 dias consecutivos, após o 8 dia de tratamento.


quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Genética - Bases Nitrogenadas e Nucleotídeo

As bases nitrogenadas se ligam ao nucleotídeo.

Bases Púricas:

  • Adenina (A)
  • Guanina (G)

Bases Pirimídicas:
  • Timina (T)
  • Citosina (C)


Nucleotídeos: Um único bloco estrutural de DNA.
Todos tem nitrogênio - (as bases nitrogenadas se ligam ao nucleotídeo).



LIGAÇÕES: 
  • ADENINA - TIMINA
  • GUANINA - CITOSINA

Um nucleotídeo se difere de outro pela sua base nitrogenada.

O que há em comum:
  • AÇÚCAR
  • GRUPO FOSTATO
  • 4 BASES NITROGENADAS
4 Nucleotídeos (Conjunto).




Observações importantes:

Quando ocorre troca, ocorre a geração de um câncer. É influenciado por fatores ambientais como: estilo de vida, radiação ultravioleta e outros. A maior porcentagem ocorre por fatores externos.

Para dividir, rompe nas ligações das bases nitrogenadas.

O processo de mitose é controlado pelo DNA.

No DNA contém a informação genética.
Quem produz é o RNA.

6 Nucleotídeos - Cada um tem uma base nitrogenada
Se são 6 Nucleotídeos, são 6 Bases Nitrogenadas.

O Nucleotídeo é um único bloco estrutural de DNA.
O nucleotídeo consiste em:
  • 1 Açúcar (Desoxirribose)
  • 1 Grupo Fosfato (1 Átomo de P (Fósforo) ligado a 4 átomos de O (Oxigênio)
  • 1 Base Nitrogenada

Em cima tem fosfato, em baixo tem açúcar.

Ligação dos nucleotídeos.
Na mesma fita e entre duas fitas.
Ligação de nucleotídeos - Ligação entre Açúcar e Fosfato.

Os nucleotídeos se ligam entre açúcar e fosfato.
Se uma tem Adenina, na outra tem Timina.

Sobra Fosfato
Sobra Açúcar

Ligação dos nucleotídeos - Se dá por meio de ligações químicas entre os açúcares da Desoxirribose e os Fosfatos, criando um arcabouço Açúcar - Fosfato.

Por ser uma molécula de cadeia dupla, a outra cadeia se alinha com polaridade inversa.


Ocorre o enovelamento.
Ligação Fosfato de uma fita com o açúcar de outra.
A leitura começa onde tem Fosfato na ponta (caminho diferente, polaridade inversa).


5'   FOSFATO   A A T T T  C A  G  G  T  C   AÇÚCAR   3'

3'    AÇÚCAR  T  T A A A  G T  C  C  A  G   FOSFATO  5'



O DNA está localizado dentro dos genes.
A ligação entre nucleotídeos forma a fita.
Leitura do DNA:   AÇÚCAR - FOSFATO - BASE NITROGENADA.


Genética - Ligações entre os Nucleotídeos

DNA - Localizado dentro dos genes.

GENE - Longa seção de uma molécula de DNA, cuja sequência de blocos estruturais especifica a sequência de aminoácidos em uma determinada proteína.

A ligação dos nucleotídeos se dá por meio de ligações químicas entre os Açúcares da Desoxirribose e os Fosfatos, criando um arcabouço Açúcar - Fosfato.


Por ser uma molécula cadeia dupla, a outra cadeia se alinha com polaridade inversa.


NUCLEOTÍDEOS: FOSFATO - AÇÚCAR - BASE NITROGENADA


PONTES DE HIDROGÊNIO


AS PONTES DE HIDROGÊNIO FAZEM AS LIGAÇÕES ENTRE AS DUAS FITAS.

PARA ROMPER AS CADEIAS, É NECESSÁRIO ROMPER AS PONTES DE HIDROGÊNIO.


O sentido da síntese vai sempre de 5' para 3'.
Uma cadeia de DNA vai do carbono 5' para o carbono 3'.
A outra fita alinhada vai do carbono 3' para 5'.









O Grupo Fosfato faz ligação com o Carbono 5º.
O Carbono que não faz ligação é o 3º.

Onde tem 5' tem Fosfato.
Onde tem 3' tem Açúcar.

Relaciona-se com o Carbono que faz ligação ou que sobra.


Genética - Replicação e Duplicação do DNA



Replicação do DNA

A replicação do DNA é semi conservativa.

Cada nova molécula de DNA conserva metade da dupla hélice original.




Duplicação do DNA

É possível achar DNA fora do núcleo, nas mitocôndrias. No DNA mitocondrial, 100% do DNA vem da mãe.
O DNA mitocondrial é 100% da mãe.

A reprodução do DNA é semi-conservativa.
Quando a fita se separa, se rompe as pontes de hidrogênio.
Sempre haverá uma pequena parte de DNA proveniente dos antepassados.

O código genético faz com que as características se propaguem.

Toda replicação do DNA conserva metade de sua dupla hélice (semi-conservativa).


Para se replicar, o DNA precisa:
  • Romper as pontes de hidrogênio
  • Se desenrolar
  • Se moldar
  • Se emendar novamente

Para se replicar, o DNA precisa romper as pontes de hidrogênio, se desenrolar, se moldar e se emendar novamente. Isso só é possível com um CONJUNTO DE ENZIMAS.

  1. As pontes de hidrogênios fazem ligações entre as bases nitrogenadas.
  2. A dupla fita se rompe.
  3. Entra em ação a HELICASE.
  4. As bases nitrogenadas são unidas pela ponte de hidrogênio.


HELICASE: 
  • Separa as pontes de hidrogênio. 
  • Mas as ligações podem voltar a se refazer.
  • Entra em ação as PROTEÍNAS DE LIGAÇÃO,  que impedem que os filamentos separados voltem a se unir (garantindo que as fitas fiquem separadas, depois que a HELICASE AS SEPAROU).
  • Após separadas, as fitas de DNA irão se enrolar com outras.
  • O QUE ERA FITA DUPLA, AGORA SÃO DUAS FITAS SIMPLES.


ETAPAS DA REPLICAÇÃO DO DNA

Ao se replicar, o DNA deve se romper, desenrolar, moldar uma nova cadeia nucleotídica e se emendar. Para isso é necessário a participação de diversas classes de enzimas.

1ª ETAPA:
  • Começa quando a HELICASE quebra as pontes de hidrogênio que conectam um par de bases.
2ª ETAPA:
  • A PRIMASE atrai nucleotídeos complementares de RNA para fazer um curto trecho de RNA (primer de RNA).

A nova sequência vem da primase, para complementar a que existia.


PRIMASE: 
  • É a primeira sequência.
  • É a enzima que vai incluir as primeiras sequências.

ASE - ENZIMA

A PRIMASE APENAS INICIA A NOVA FITA.

INICIA O  COMEÇO DE UMA NOVA FITA COM BASE DE RNA

Observações: 

Não existe timina no RNA, no lugar da timina, tem URACILA.

O DNA POLIMERASE complementa depois que a primase incia.
A DNA POLIMERASE só começa depois que a primase inicia.

A DNA POLIMERASE tem TIMINA.

HELICASE - SEPARA
PROTEÍNA DE LIGAÇÃO - ESTABILIZA

DNA - TIMINA
RNA URACILA

  • A PRIMASE coloca as primeiras sequências de base.
  • Depois que a PRIMASE SAI, a DNA POLIMERASE começa a completar o ciclo.
A PRIMASE tem URACILA.
A DNA POLIMERASE tem TIMINA.


A primeira sequência da nova fita é RNA, feita pela PRIMASE.

Depois entra em ação a DNA Polimerase.

A DNA Polimerase só entra em ação se a PRIMASE começar.


RNA
ADENINA - URACILA
CITOSINA - GUANINA
O RNA tem URACILA 

DNA
ADENINA - TIMINA
CITOSINA - GUANINA
O DNA tem ADENINA


A PRIMASE SEMPRE AGE DE 3 EM 3 NUCLEOTÍDEOS.
SEMPRE COMEÇA COM 3 BASES NITROGENADAS, COM BASES DE RNA.

A DNA POLIMERASE COMEÇA A PARTIR DE ONDE A PRIMASE TERMINOU.


A SEQUÊNCIA QUE FICOU PRA TRÁS, QUE NÃO ENTROU PRIMASE SÃO FRAGMENTOS DE OKAZAKI.





A LIGASE entra em ação fechando os espaços que ficaram vazios.

A enzima EXONUCLEASE expulsa as primases. (RNA não pode ter fita de DNA).

A LIGASE fecha novamente.





ENZIMAS DO PROCESSO DE REPLICAÇÃO

  1. HELICASE
  2. PROTEÍNA DE LIGAÇÃO
  3. PRIMASE
  4. DNA POLIMERASE
  5. LIGASE
  6. EXONUCLEASE
  


DIFERENÇAS ENTRE O DNA E O RNA

RNA
  • Geralmente UNIFILAMENTAR
  • Tem URACILA como base
  •  RIBOSE como açúcar
  • LEVA INFORMAÇÃO codificante de proteína
  • Pode ser CATALÍTICO

DNA
  • Geralmente BIFILAMENTAR
  • Tem TIMINA como base
  • DESOXIRRIBOSE como açúcar
  • MANTÉM INFORMAÇÃO CODIFICANTE
  • NÃO CATALÍTICO


Observações


O câncer de pele é uma falha no mecanismo de reparação do DNA causado pela luz UV.
É quando o processo de replicação apresenta erros.
O DNA apresenta sistema de reparo (mecanismo de reparo), quando o sistema de reparo não funciona, ocorre câncer.