Giardia lamblia
É um protozoário
Agente etiológico da giardíase humana
Habitam no intestino delgado do homem
É um parasito monoxênico, só há 1 hospedeiro e este é definitivo, a espécie humana.
Na primeira vez que adquire, o ser humano adoece, na segunda vez, o organismo adquire memória e produz anti corpos, então o ser humano não adoece mais.
Morfologia:
- Trofozoíto
- Cisto
CISTO
- Cisto é a forma que o parasito produz para sair do intestino para o meio.
- É A FORMA INFECTANTE DO PARASITO.
- Contamina, pois resiste ao passar pelo estômago.
- Via fecal-oral
- Formato oval
- Apresenta 4 núcleos
- Apresenta flagelos
- "Trofozoíto empacotado"
- Ao chegar no estômago, a membrana se rompe e gera 2 trofozoítos
- Ele se reproduz em forma de divisão binária
TROFOZOÍTO
- É A FORMA ATIVA DO PARASITO.
- Não contamina, não resiste quando passa pelo estômago.
- Quando se reproduz, ocorre o encistamento, ou seja, produz membrana ao redor e produz núcleos, para sair ao meio ambiente.
Ciclo de vida
Ingestão do cisto presente na água e nos alimentos contaminados.
Ingestão de água ou alimentos contaminados com a estrutura morfológica "cisto" (de Giardia lambia).
Ingestão do cisto presente na água e nos alimentos contaminados.
O cisto que há nas fezes, é ingerido, através da água e dos alimentos contaminados.
O cisto tem em sua membrana, uma barreira protetora que vai proteger o cisto da ação do suco gástrico no estômago.
Do estômago para o intestino ocorre o processo de desencistamento, por conta do meio ácido.
O desencistamento é iniciado no estômago, devido ao meio ácido e termina no duodeno, jejuno. O cisto desencista no final do estômago.
O cisto vai para o intestino, sob forma de trofozoíto.
Os trofozoítos colonizam o intestino delgado, a quantidade de trofozoítos vai interferir na patologia que esse parasito traz para o ser humano.
Um pequeno número de trofozoítos vai acarretar em uma doença mais leve, com poucas dores. Já um intestino totalmente colonizado pelas formas trofozoítas que é a forma ativa acarreta uma doença mais severa.
Os trofozoítos colonizam o intestino delgado, a quantidade de trofozoítos vai interferir na patologia que esse parasito traz para o ser humano.
Um pequeno número de trofozoítos vai acarretar em uma doença mais leve, com poucas dores. Já um intestino totalmente colonizado pelas formas trofozoítas que é a forma ativa acarreta uma doença mais severa.
Será eliminado nas fezes em forma de cisto.
Obs:
O trofozoíto não aguenta a ação do suco gástrico, por isso que não há contaminação através da ingestão do trofozoíto.
A ação das enzimas destroem o trofozoíto.
O trofozoíto tem um disco succionador, que faz com que ele grude na parede do intestino.
O intestino delgado é o nosso principal órgão de absorção, ele é rico em microvilosidades, que são responsáveis pelo processo de absorção de nutrientes, de gordura, de medicação. As microvilosidades intestinais serão comprometidas pela ação do trofozoíto, eles irão se aderir totalmente às paredes do intestino.
O intestino ficará impossibilitado de absorver os nutrientes, causando a síndrome da má absorção, gerando diarréia com esteatorréia (bolhas de gorduras presente nas fezes).
Obs:
O trofozoíto não aguenta a ação do suco gástrico, por isso que não há contaminação através da ingestão do trofozoíto.
A ação das enzimas destroem o trofozoíto.
O trofozoíto tem um disco succionador, que faz com que ele grude na parede do intestino.
O intestino delgado é o nosso principal órgão de absorção, ele é rico em microvilosidades, que são responsáveis pelo processo de absorção de nutrientes, de gordura, de medicação. As microvilosidades intestinais serão comprometidas pela ação do trofozoíto, eles irão se aderir totalmente às paredes do intestino.
O intestino ficará impossibilitado de absorver os nutrientes, causando a síndrome da má absorção, gerando diarréia com esteatorréia (bolhas de gorduras presente nas fezes).
TRANSMISSÃO
- A transmissão se dá por contato oral fecal.
- Ingestão de água ou alimentos contaminados com a estrutura morfológica "cisto" (de Giardia lambia).
- Assento de banheiro.
O trofozoíto é menos resistente a ações do meio ambiente, em relação ao cisto.
O cisto consegue sobreviver 2 a 3 meses, dependendo das condições que o meio favorece a ele
EVOLUÇÃO DO PARASITO NO SER HUMANO
O parasito entra como cisto, se transforma em trofozoíto, ocorre o processo de divisão binária do trofozoíto.
Na região do ceco, quando está quase sendo liberado, os trofozoítos voltam a ser cisto.
2 trofozoítos se compactam e viram 1 cisto.
Ele é liberado sob forma cística, porque o cisto tem uma barreira protetora que impede a sua destruição pela ação do meio ambiente, facilitando a perpetuação da espécie.
O trofozoíto é destruído por qualquer ação do meio ambiente.
Os cistos serão liberados junto ao bolo fecal, finalizando o ciclo.
Se alguém tem contato com esse cisto, ingerindo-o na água ou nos alimentos contaminados, por contato oral-fecal, esse cisto alcançará o intestino delgado, ocorrendo o processo de desencistamento e multiplicação na forma de trofozoíto, depois alcança o reto, vai ser transformado em cisto novamente e serão liberados nas fezes.
Diagnóstico: Exame de fezes
Sintomas:
- Diarréia tipo aquosa, explosiva, fétida, acompanhada de gases com distenção e dores abdominais.
- Muco e sangue podem aparecer nas fezes.
- Perda de peso.
Profilaxia:
- Higiene pessoal
- Destino correto das fezes
- Proteger os alimentos
- Tratar a água de consumo
- Lavar os alimentos
Tratamento:
- Metronidazol - 15 a 20 mg/kg por 7 a 10 dias (crianças). 250 mg 2 x ao dia (adultos).
- Secnidazol - 2g dose única de 4 comprimidos (adultos). Crianças < 5 anos 125 mg 2 x dia por 5 dias.
Observações:
INFECTA ATRAVÉS DA INGESTÃO DE CISTO.
ATIVA A DOENÇA ATRAVÉS DA AÇÃO DO TROFOZOÍTO.
O intestino delgado é onde absorvem-se as vitaminas.
Quando a Giardia lamblia cobre a mucosa do intestino, as vitaminas não conseguem ser absorvidas pelo intestino. As gorduras também não conseguem ser absorvidas, então elas ficam na luz intestinal e as fezes passam a ser líquidas, causando cólicas e diarréia.
A Giardia lamblia toca o intestino, ativando as células de defesa, ocorre inflamação no local e intensifica a dor. A população que não será eliminada, aumenta dentro do intestino.
A Giardia lamblia não causa febre (não causa infecção). Se algo causa febre, indica a presença de bactéria.
Quando a Giardia lamblia é eliminada, precisa repor a flora intestinal, com o uso de medicamentos.
1 Cisto origina 2 trofozoítos, ocorrendo a divisão binária.
A presença da Giardia lamblia só é diagnosticada com o exame de fezes.