terça-feira, 5 de setembro de 2023

Célula Procarionte

 

As células procariontes também são conhecidas como: protocélulas ou células procarióticas. 

 

São células que não possuem um núcleo celular definido. 

 

O material genético celular fica disperso no citoplasma.


As células procariontes se diferenciam das células eucariontes pelo seu funcionamento e pela complexidade de sua estrutura celular.


Estrutura de uma célula procarionte



  • Cápsula: reveste a célula externamente.
  • Citoplasma: substância gelatinosa responsável por manter o formato da célula.
  • DNA: carrega as informações genéticas da célula.
  • Flagelo: possibilita a locomoção da célula.
  • Membrana plasmática: controla a troca de substâncias da célula com o meio externo.
  • Parede celular: confere forma à célula.
  • Pilus: possibilita a fixação da bactéria ao meio.
  • Ribossomo: estrutura responsável pela produção de proteínas.

 

 

 

Características principais da célula procarionte:

A célula procarionte não possui um núcleo verdadeiro, pois este é formado por algumas membranas que constituem o “nucleoide”, ou seja, um núcleo não separado. 

 

A sua característica mais peculiar é a FALTA DE CARIOTECA para subdividir o núcleo celular.

Os procariontes possuem DNA, o qual pode ser observado como um anel sem proteínas.

Este material genético é formado apenas por um filamento de DNA circular. O seu núcleo está separado do resto do organismo por uma fina camada protetora, o filamento encontra-se completamente misturado ao hialoplasma celular.

O seu núcleo (envoltório nuclear) não possui membrana nuclear. 

 

Todo o DNA se dispersa no citoplasma na forma de ribossomos, os quais realizam a síntese proteica. 

 

Somente o ribossomo pode ser encontrado no citoplasma.

A membrana plasmática possui permeabilidade, moléculas antigênicas. Ela é capaz de permutar substâncias com o ambiente exterior, bem como realizar a função de uma parede celular protetora.

Estas células se nutrem por meio de fontes de carbono e energia obtidas pelas ações: 

  • Ação fototrófica (empregam a luz solar como fonte de energia)  
  • Ação quimiotrófica (aproveitam energia de compostos químicos)




Os procariontes são organismos de tamanho relativamente pequeno e com composição e funcionamento simplificado, o que faz destes seres os primeiros organismos vivos no mundo.

Surgiram há bilhões de anos como um grupo de criaturas unicelulares. Eram capazes de sobreviver em todos os ambientes, incluindo aqueles inóspitos, onde as condições de temperatura e pH seriam consideradas inadequados para o desenvolvimento de outros seres vivos.

As células procariontes podem ser bactérias ou Archaea. Estas protobactérias ou protocélulas (Bactérias, Cianofitas e Micoplasmas) podem assumir a forma:



  • Espirilos (seres alongados e helicoidais);
  • Cocos, coccus e cocci (organismos relativamente esféricos);
  • Bacilos, bacillus e bacilli (levemente alongados);
  • Vibriões (dobrados em forma de arco ou de vírgula).


As células procarióticas não formam organismos pluricelulares e podem viver isoladamente ou constituir colônias anaeróbicas ou aeróbicas. Apesar da grande diferença, estas células preservam entre si uma unidade anatômica.


Reprodução das células procariontes:

As células procariontes não se reproduzem por mitose. A fissão binária assexuada recombina o material genético por transdução ou transformação. Ele permite, inclusive, que uma espécie crie resistência antibiótica a partir daquela obtida por outro organismo de espécie diferente.

Nesta reprodução, não ocorre a condensação dos cromossomos em função da ausência de processos de mitose. Assim, por meio da fissão, septos são formados e se dirigem da superfície para o núcleo celular, onde a célula é dividida em duas.


Diferença entre células procariontes e eucariontes

A divisão básica entre as células é a classificação em procariontes e eucariontes. Estes dois tipos celulares diferem principalmente pela estrutura celular.

Enquanto que a célula procariótica caracteriza-se pela ausência de núcleo e estrutura simples, a célula eucariótica apresenta núcleo definido e estrutura mais complexa.

Apesar de exibirem a mesma estrutura molecular que os eucariontes, os seres procariontes não possuem algumas organelas, como:
Mitocôndrias
Retículo endoplasmático liso ou rugoso
Complexo de golgi
Lisossomos
Vacúolos
Plastídeos
Cariomembrana

 

Células Eucarióticas

 

As células eucarióticas ou eucélulas formam os organismos: unicelulares (protistas e alguns fungos, como as leveduras) ou pluricelulares (fungos, plantas e animais ) mais comuns no planeta.

 

São tipos celulares mais complexos que as células procariontes. 

 

Do grego “Eukarya”, significa “núcleo perfeito ou verdadeiro”.

 

 


Estrutura Celular Eucarionte

 

 

 

Classificação

 

Os seres eucariontes compõem a maior parte dos organismos vivos da Terra, com exceção das bactérias, cianobactérias e micoplasmas (células procariontes).

 

Engloba os Reinos:

  • Protista 
  • Fungi 
  • Plantae 
  • Animalia.

 

Esta grande diversidade biológica se deve aos fenômenos de meiose e mitose.

 

Ademais, podemos diferenciar os seres eucariontes pelas diferenças estruturais existentes entre as células animais e as vegetais:

 

Na célula vegetal, as paredes celulares são mais rígidas e os vacúolos citoplasmáticos normalmente são maiores que os vacúolos da célula animal.

 

Possuem um largo vacúolo central, enquanto a célula animal (devido à ausência de cloroplastos) existem muitos vacúolos pequenos. 

 

As células vegetais apresentam cloroplastos, plastídios, mitocôndrias e plasmodesmas.

 

 

Principais Características

 

Todas as células possuem membrana plasmática e citoplasma. 

 

A presença de um núcleo bem definido é o que diferencia os seres celulares. 

 

Apesar da “membrana plasmática”, o material genético fica disperso no citoplasma em células nucleóides.

 

As células eucariontes são consideradas “células com núcleo verdadeiro”. 

 

Possuem uma parede para delimitar e proteger o material genético presente no núcleo celular.

 

Esta membrana nuclear individualizada e delimitada (denominada cariomembrana) permite a existência de um núcleo definido (carioteca). Essa é a principal característica dos seres eucariontes, pois a membrana mantém os cromossomos separados das outras organelas celulares no núcleo.

 

O interior celular é compartimentado e possui vários tipos de organelas com colocações bem determinadas em seu interior.

 

Ao longo de centenas de milhões ou bilhões de anos, processos de dobramentos originaram outras composições intracelulares, todas elas com suas próprias funções metabólicas:

 

Citoplasma

Complexo de golgi

Vacúolos

Ribossomos

Lisossomos

Peroxissomos

Retículo endoplasmático liso e rugoso

Mitocôndrias

 

Como organismos pluricelulares, as células eucariontes originam tecidos e órgãos característicos e com funcionalidades complementares.

 

Saúde Ambiental - Classificação dos resíduos

Segundo a RDC 306/04 da ANVISA e resolução 358/05 do CONAMA, os Resíduos de Serviços de Saúde são classificados em:


-Grupo A (Subgrupos A1, A2, A3, A4 e A5) – Risco biológico.

-Grupo B (Resíduos Químicos) – Risco químico.

-Grupo C (Resíduos Radioativos) – Risco radiológico.

-Grupo D (Resíduos Domésticos) – Não oferece risco.

-Grupo E (Resíduos Perfuro cortantes) – Risco biológico.




Grupo A – Infectantes, se subdividem em:

residuos



Grupo A1: Resíduos provenientes de manipulação de microorganismos, inoculação, manipulação genética, ampolas e frascos e todo material envolvido em vacinação, materiais envolvidos em manipulação laboratorial, material contendo sangue, bolsas de sangue ou contendo hemocomponentes. Este resíduo deve ser acondicionado pelo gerador em saco branco leitoso com símbolo de risco infectante.



Grupo A2: Corresponde a carcaças, peças anatômicas, vísceras animais e até mesmo animais que foram submetidos a processo de experimentação com microorganismos que possam causar epidemia. Como estes resíduos possuem um alto grau de risco, devem ser acondicionados em sacos vermelhos contendo símbolo de risco infectante.



Grupo A3: Peças anatômicas (membros humanos), produtos de fecundação sem sinais vitais, com peso inferior a 500 gramas e estatura menor que 25 cm, devem ser acondicionados pelo gerador em saco vermelho com símbolo de risco infectante.



Grupo A4: Kits de linha arteriais, filtros de ar e de gases aspirados de áreas contaminadas, sobras de laboratório contendo fezes, urina e secreções, tecidos e materiais utilizados em serviços de assistência á saúde humana ou animal, órgãos e tecidos humanos, carcaças, peças anatômicas de animais, cadáveres de animais e outros resíduos que não tenham contaminação ou mesmo suspeita de contaminação com doença ou microorganismos de importância epidemiológica. Estes resíduos devem ser acondicionados pelo gerador em sacos branco leitoso com símbolo de risco infectante.



Grupo A5: Órgãos, tecidos, fluidos e todos os materiais envolvidos na atenção à saúde de indivíduos ou animais com suspeita ou certeza de contaminação por príons (agentes infecciosos compostos por proteínas modificadas). Estes materiais devem ser acondicionados pelo gerador em 2 sacos vermelhos (um dentro de outro) contendo símbolo de risco infectante.





Grupo B - Químicos




Trata-se de medicamentos, cosméticos, reagentes de laboratório, produtos saneantes domissanitários, produtos usados em revelação de exames e etc. No caso dos reagentes de laboratório ou outros materiais líquidos, o gerador deve efetuar a correta segregação, identificação (nome do produto) e o acondicionamento, que deverá ser feito levando em conta a incompatibilidade química dos materiais, para evitar acidentes.




Grupo C - Radioativo

residuo-radioativo



A empresa não coleta e nem trata estes resíduos.




Grupo D - Resíduos comuns

simbiologia



Os resíduos comuns não são coletados pela empresa, ficando a cargo do setor público a coleta dos mesmos.




Grupo E - Perfuro cortantes




Os resíduos perfuro cortantes como, agulhas, escalpes, bisturis e outros, devem ser acondicionados no local de sua geração em embalagens estanques, resistentes a punctura, ruptura, vazamento e devidamente identificado através do símbolo de risco correspondente. Nunca devem ser colocados diretamente em sacos plásticos juntamente com outros resíduos infectantes, pois pode provocar acidentes.

 

CLASSIFICAÇÃO DE RISCO DOS AGENTES BIOLÓGICOS

 

Os agentes biológicos que afetam o homem, os animais e as plantas são distribuídos em classes de risco assim definidas:

Classe de risco 1 (baixo risco individual e para a comunidade): inclui os agentes biológicos conhecidos por não causarem doenças no homem ou nos animais adultos sadios. Exemplos: Lactobacillus sp. e Bacillus subtilis.

Classe de risco 2 (moderado risco individual e limitado risco para a comunidade): inclui os agentes biológicos que provocam infecções no homem ou nos animais, cujo potencial de propagação na comunidade e de disseminação no meio ambiente é limitado, e para os quais existem medidas terapêuticas e profiláticas eficazes.

Exemplos: Schistosoma mansoni e Vírus da Rubéola.

Classe de risco 3 (alto risco individual e moderado risco para a comunidade): inclui os agentes biológicos que possuem capacidade de transmissão por via respiratória e que causam patologias humanas ou animais, potencialmente letais, para as quais existem usualmente medidas de tratamento e/ou de prevenção. Representam risco se disseminados na comunidade e no meio ambiente, podendo se propagar de pessoa a pessoa. Exemplos: Bacillus anthracis e Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV).

Classe de risco 4 (alto risco individual e para a comunidade): inclui os agentes biológicos com grande poder de transmissibilidade por via respiratória ou de transmissão desconhecida. Até o momento não há nenhuma medida profilática ou terapêutica eficaz contra infecções ocasionadas por estes. Causam doenças humanas e animais de alta gravidade, com alta capacidade de disseminação na comunidade e no meio ambiente. Esta classe inclui principalmente os vírus. Exemplos: Vírus Ebola e Vírus Lassa.

Observações sobre a classificação dos agentes biológicos:

1. No caso de mais de uma espécie de um determinado gênero ser patogênica serão assinaladas as mais importantes, e as demais serão representadas pelo gênero seguido da denominação spp., indicando que outras espécies do gênero podem ser patogênicas.

2. Nesta classificação foram considerados apenas os possíveis efeitos dos agentes biológicos aos indivíduos sadios. Os possíveis efeitos aos indivíduos com patologia prévia, em uso de medicação, portadores de desordens imunológicas, gravidez ou em lactação foram desconsiderados.

3. O estabelecimento de uma relação direta entre a classe de risco do agente biológico e o nível de biossegurança (NB) é uma
dificuldade habitual no processo de definição do nível de contenção. Geralmente o NB é proporcional à classe de risco do agente (classe de risco 2 - NB-2), porém, certos procedimentos ou protocolos experimentais podem exigir um maior ou menor grau de contenção. No caso exemplar do diagnóstico de Mycobacterium tuberculosis, que é de classe de risco 3, a execução de uma baciloscopia não exige desenvolvê-la numa área de contenção NB-3, e sim numa área NB-2, utilizando-se uma cabine de segurança biológica. Já se a atividade diagnóstica exigir a reprodução da bactéria (cultura), bem como testes de sensibilidade, situação em que o profissional estará em contato com uma concentração aumentada do agente, requer-se que as atividades sejam conduzidas numa área NB-3.

4. Entre as espécies de parasitos, em especial os helmintos que podem parasitar o homem em diferentes continentes, muitas são referidas como zoonoses emergentes, principalmente provenientes do pescado. A inclusão destas espécies visa não somente atualizar o espectro de agentes para o trabalho em contenção, mas principalmente alertar para o risco de aparecimento dessas parasitoses no País.

5. Agentes com potencial de risco zoonótico não existentes no Brasil e de alto risco de disseminação no meio ambiente devem
ser manipulados no maior nível de contenção existente no País. Embora estes agentes não sejam obrigatoriamente patógenos de importância para o homem, eles podem gerar significativas perdas na produção de alimentos e graves danos econômicos.

Riscos Ocupacionais

  

Riscos ocupacionais são aqueles aos quais os colaboradores estão expostos

durante sua rotina de trabalho. Para que uma empresa tenha um ambiente de

trabalho seguro é preciso que haja uma gestão de segurança interna voltada para

a análise de riscos relacionados às atividades que são executadas em cada local.

Qualquer situação que apresente risco de dano à saúde do trabalhador é caracterizada como um risco ocupacional. Isso inclui desde acidentes com risco de morte e afastamento, até problemas ergonômicos, que passam desapercebidos em muitas empresas e para a maior parte dos colaboradores.

O Ministério da Economia, Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, por meio da Norma Regulamentadora 9 (NR-9), NR-12 e da Portaria no 25/1994, classifica os riscos ocupacionais em cinco tipos: físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e acidentais.

Além disso, existe uma classificação por cor para facilitar a elaboração do Mapa de Riscos ocupacionais e a adoção de medidas de prevenção de acidentes como, por exemplo, o uso de dispositivos de segurança como Equipamentos de Proteção Individual e Equipamentos de Proteção Coletiva (EPCs).

No entanto, desde as mudanças nas normas regulamentadoras iniciadas no ano passado, dois novos conceitos foram incorporados à discussão de riscos ocupacionais. Com base na NR-1 (que apresenta as disposições gerais, o campo de aplicação e os termos e as definições comuns à legislação relacionada à Segurança e Saúde do Trabalho) e na Portaria SEPRT nº 915, de 30 de junho de 2019, esses conceitos especificam os requisitos para um sistema de gestão de Segurança e Saúde do Trabalho e fornecem orientações para seu uso e manutenção.

De acordo com o novo texto, uma atividade só poderia ser considerada como risco ocupacional se houver a combinação de dois fatores: probabilidade e gravidade das lesões. Entenda a seguir:

Risco relacionado ao trabalho ou risco ocupacional: é a probabilidade de ocorrência de eventos ou exposições perigosas a agentes nocivos relacionados ao trabalho e da gravidade das lesões e problemas de saúde que podem ser causados pelo evento ou exposição.

Perigo ou fator de risco: fonte com o potencial para causar lesão ou problemas de saúde.

A mudança da NR-1 é um sinal de que, em breve, a legislação brasileira irá se modernizar e flexibilizar os conceitos. Até porque os perigos existem em todos os lugares.

Saiba mais sobre como os riscos podem afetar a segurança do trabalhador!


Grupo 1 - Riscos físicos

São agentes de risco físico: ruído, calor, frio, pressão, umidade, radiações ionizantes e não-ionizantes, vibração e quaisquer outras formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores. Para cada tipo de risco é indicada uma limitação permitida. No caso de ruídos, o máximo de decibéis por exemplo. Os limites para a exposição a esses fatores estão descritos, em sua maioria, na NR 15.

Grupo 2 - Riscos químicos

São substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo do trabalhador pela via respiratória como gases, poeiras, fumos ou vapores, além de outros que possam ser absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão. É o nível de toxicidade do agente químico que determina o período máximo que o colaborador pode ter exposição.

Grupo 3 - Riscos biológicos

São bactérias, vírus, fungos, protozoários e as medidas de prevenção variam de acordo com a patogenicidade ao qual o trabalhador está exposto em sua atividade.

Grupo 4 - Riscos ergonômicos

Postura inadequada de trabalho, levantamento e transporte de peso, jornadas prolongadas de turno e quaisquer outras situações que exijam esforço físico demasiado ou que haja estresse físico. A avaliação desses riscos é feita por meio de um laudo ergonômico.

Grupo 5 - Riscos de acidentes | mecânicos

São situações perigosas que colocam o trabalhador em risco de acidente: iluminação ruim, operar máquinas e equipamentos sem proteção, estruturas de trabalho inadequadas (ferramentas descalibradas, armazenamento de materiais de forma incorreta) e situações como trabalho em altura, risco iminente de choque elétrico, incêndio, atmosferas explosivas e manuseio de máquinas pesadas.


Classificação dos riscos por cor

No Mapa de Riscos Ocupacionais, cada tipo de risco está relacionado a uma cor. Trata-se da representação gráfica dos riscos à saúde e segurança do trabalhador em cada ambiente de trabalho. O objetivo é compartilhar a informação com toda a equipe a fim de que sejam estabelecidas políticas de prevenção de acidentes e riscos ocupacionais. Entenda:

Riscos físicos - verde

Riscos químicos - vermelho

Riscos biológicos - marrom

Riscos ergonômicos - amarelo

Risco de acidentes - azul

Prevenção de riscos: qual a importância?

A prevenção de acidentes de trabalho deve ser prioridade em qualquer atividade ou setor da sua empresa. Por mais que se faça a prevenção, as condições de trabalho podem mudar ao longo dos anos ou em algumas situações diversas. Por isso, é sempre importante que todos os envolvidos em uma determinada atividade trabalhem para evitar acidentes.

Qualquer atividade produtiva tem em si um risco em potencial, mas que não necessariamente vá causar um acidente. Por isso, é importante que haja o domínio sobre todas as potenciais situações de acidentes existentes na empresa, para que sejam sanadas com rapidez. Assim, criar uma cultura de segurança na empresa é um bom negócio para todos.

Os benefícios que a segurança do trabalho pode trazer para qualquer empresa são inúmeros:

- Reduz custos com indenizações e afastamentos;

- Aumenta a produção por reduzir o tempo de interrupção do trabalho;

- Diminui o número de acidentes;

- Valoriza a empresa, pois ações de responsabilidade social garantem uma imagem positiva para os negócios.

Como implantar uma cultura de segurança eficaz? Há uma série de medidas que a sua empresa pode implantar para garantir a segurança do trabalho.

Se você gostou deste artigo não deixe de ler nosso post sobre a importância do uso de EPIs e EPCs na indústria!

JALECO: COMO USAR E LAVAR CORRETAMENTE


Como usar corretamente seu Jaleco


1 – Tamanho e caimento

Preocupar-se com os detalhes não é sinal de frescura ou vaidade. Pode até parecer óbvio, mas seu instrumento de trabalho também é uma proteção e é preciso que esteja abotoado completamente, protegendo sua roupa e o corpo de eventuais respingos de reagentes. Nada de displicência!

Ele deve ser confortável, conforme a sua altura e compleição física, sem exceder ou faltar no tamanho.

Deve ter a manga comprida e, mesmo que esteja sentindo calor, a recomendação é de que você não deve subir sua manga, pois a proteção do braço é mais importante que o conforto.

punho deve ser justo, pois protegerá sua pele da possibilidade de entrar em contato com substâncias contaminantes. Além da higienização indispensável, o jaleco tem a finalidade de protegê-lo de ambientes insalubres.

2 – Uso restrito ao ambiente de trabalho

Filmes, novelas e séries médicas sempre mostram o médico trajando um jaleco fora do seu local de trabalho, muitas vezes, fazendo um lanche ou fumando do lado de fora do hospital, enquanto conversa com outros colegas em uma barraca próxima. Isto está errado e já foi motivo de muita discussão!

Exibicionismo? Falta de cuidado? Desrespeito com os pacientes? Evite constrangimentos, como o de pessoas olhando para você em um restaurante, polêmicas desnecessárias que poderão desgastá-lo, deixando-o nervoso e estragando seu dia. Jamais deixe o seu posto trabalho com o jaleco.

3 – Como tirá-lo e transportá-lo?

Dobrando-o pelo avesso. E lembre-se sempre de tirá-lo no local apropriado, onde deverá ser guardado. Com o cuidado de nunca misturá-lo com os jalecos que estão limpos e que ainda não foram utilizados.

Tenha um recipiente próprio para transportá-lo quando for levá-lo para lavar em casa, resguardando-se de qualquer possibilidade de contaminação. Depois de limpos, nunca os transportar em cabides sem proteção, pois assim eles recebem toda poeira do caminho até chegar no ambiente de trabalho.

Como lavar corretamente seu Jaleco


O importante é que o seu jaleco esteja sempre bem lavado e em condições de uso. Procure estabelecer uma rotina para que as peças possam ser lavadas e substituídas durante a semana.

1 – Lavar separadamente

O jaleco é uma peça única e deverá ser lavado em separado, nunca o coloque junto com outras roupas e objetos pessoais.

2 – Materiais de limpeza

A recomendação é que deve ser colocado em uma solução de água sanitária e água, pelo menos uma hora antes de lavar. Com o tempo, o jaleco vai ganhar um tom amarelado, mas esta é a forma correta de eliminar os contaminantes biológicos.

Em seguida, você pode usar normalmente um sabão e, caso prefira, um alvejante branqueador, que utilize, por exemplo, o peróxido de hidrogênio como princípio ativo, em vez de cloro.

Para finalizar a operação, também pode colocá-lo em uma solução de água e álcool, sendo depois devidamente passado e guardado em um local reservado.

3 – Cuidado especial

Para os casos dos profissionais que trabalham em setores críticos, como Centros Cirúrgicos, Centros Obstétricos, Unidades de Terapia Intensiva (UTI) ou onde existem riscos de disseminação de bactérias é preciso ter uma atenção maior. Nestes ambientes, é necessário prevenir e diminuir as ameaças representadas pelas infecções cruzadas, evitando que as bactérias do ambiente externo contaminem o ambiente interno e vice-versa.

Jaleco é Equipamento de Proteção Individual


A Organização Mundial de Saúde (OMS) classifica o jaleco ou avental como Equipamento de Proteção Individual (EPI) e recomenda seu uso para proteger o profissional contra incidentes e para reduzir a chance de transmissão de bactérias.

É preciso estar atento para você não se colocar em risco e nem as pessoas com as quais manter contato. Você precisa ter um cuidado muito especial com seu material de trabalho e o jaleco não foge à regra, por isso relacionamos a seguir alguns tópicos para ajudá-lo a estar sempre impecável no atendimento aos pacientes.

1 – Identificação

As pessoas são muito observadoras e o médico é o centro das atenções quando recebe o paciente em sua clínica ou consultório. Para começar, o seu nome deve estar bordado no bolso esquerdo do jaleco e, preferencialmente, abaixo do símbolo da Medicina. Isto transmite ordem, organização e seriedade, além de facilitar sua identificação quando alguém o procurar.

2 – Quantas peças devo ter?

Jamais se esqueça de colocar o seu uniforme. O jaleco é parte indispensável no trabalho, indissociável de sua profissão. Tenha sempre várias peças de reposição em seus locais de trabalho, caso trabalhe em outras instituições de saúde além do seu consultório particular.