segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Lipídios - Composição

LIPÍDIOS

Gordura, lípides, substâncias gordurosas ou graxas.

Os lipídios compreendem substâncias orgânicas, de aspecto e consistência untuosa, que fazem parte dos tecidos animais e vegetais, de onde são retiradas para a alimentação humana.






COMPOSIÇÃO DOS LIPÍDIOS

Os lipídios são compostos de: 


  • carbono 
  • hidrogênio 
  • oxigênio, diferenciando-se dos carboidratos, pela proporção desses componentes.


Cada molécula de gordura possui: 

  • glicerol (álcool) combinado com 
  • ácidos graxos (ácido).






OS ÁCIDOS GRAXOS, QUE REPRESENTAM AS UNIDADE BÁSICAS DA ESTRUTURA DOS LIPÍDIOS, PODEM SER:


  • ESSENCIAISQuando o organismo não pode elaborá-los e, portanto, devem ser recebidos através da dieta. São eles: ÁCIDO LINOLEICO, ÁCIDO LINOLÊNICO E ÁCIDO ARAQUIDÔNICO (INSATURADOS).

  • NÃO ESSENCIAISQuando podem ser sintetizados pelo organismo, como o ÁCIDO PALMÍTICO E O ESTEÁRICO (SATURADOS).

Classificação dos lipídios

CLASSIFICAÇÃO DOS LIPÍDIOS


Os lipídios são classificados em três grupos principais:


  • LIPÍDIOS SIMPLES - São substâncias que produzemquando decompostas:ácidos graxos e glicerol. Compreendem as gorduras neutras (triglicerídeos) e os óleos.

  • LIPÍDIOS COMPOSTOS - São várias combinações de gorduras neutras e outros componentes, como por exemplo, fósforo, glícides, nitrogênio e enxofre, dando origem aos fosfolipídios (lecitina e cefalina), glicolipídios (glícides e nitrogênio - cerebrósidos) e lipoproteínas.

  • LIPÍDIOS DERIVADOS - São substâncias que se produzem na hidrólise ou decomposição enzimática dos lipídios. Os três importantes membros deste grupos são: os ácidos graxos saturados e não saturados; o glicerol e os esteróis, tais como o colesterol, que pode se depositar anormalmente nas artérias, e o ergosterol, precursor da vitamina D.

Funções dos lipídios


FUNÇÕES DOS LIPÍDIOS

As gorduras têm funções básicas no organismo como:

  • Função primária de produzir energia (9cal/g).

  • A função secundária, mecânica ou estrutural, como por exemplo, a proteção de órgãos vitais.

  • São veículos das vitaminas lipossolúveis (A,D,E,K).

  • Responsáveis pela formação das estruturas do corpo (ácidos graxos essenciais).

  • Auxiliam na regulação do metabolismo.



Os lipídios constituem a: 


  • fonte de energia mais concentrada que a dos hidratos de carbono e a das proteínas. 
  • Além disso são uma forma de armazenamento de energia do organismo, uma vez transformados em tecido adiposo.

A gordura visceral mantém os órgãos vitais no lugar e os ajuda a absorver os choques.

Já a gordura subcutânea isola o organismo das mudanças bruscas de temperatura, protegendo-o contra uma perda excessiva de calor.

Digestão, absorção e metabolismo


DIGESTÃO, ABSORÇÃO E METABOLISMO


A digestão da gordura se efetua quase que totalmente no intestino delgado, porém a ação preparatória ocorre nas partes anteriores do trato gastrointestinal.

Na boca, a mastigação divide-as em pequenos pedaços e a insalivação as umedece para que, passem ao estômago.

No estômago, apenas as gorduras emulsionadas (gordura do leite e da gema do ovo) recebem a ação da lipase gástrica, que as desdobra em:

  • ácidos graxos e

  • glicerol.

As demais gorduras devem ser primeiramente emulsionadas pela bílis (produzida pelo fígado e armazenada pela vesícula biliar).


A emulsão é uma passo importante na preparação das gorduras para a digestão química. 
Consiste em: 

  • dividir a gordura em pequenos glóbulos, o que aumenta a superfície disponível para a ação das enzimas.

Sob a ação da lipase pancreática  e da lipase entérica, as gorduras, já emulsionadas, decompõem-se em: 

  • ácidos graxos e 
  • glicerol, e assim, são absorvidas.

Após a absorção, há uma recombinação desses componentes formando gorduras neutras.


A circulação leva as gorduras neutras ao fígado onde são ressintetizadas em forma de lipídios específicos do organismo. 

Uma parte é queimada e usada para fins calóricos, outra parte é armazenada.

As gorduras não absorvidas servem de lubrificantes, facilitando a exoneração intestinal.


Cada grama de lipídios produz: 
  • 9 calorias ao queimar-se. 

O excesso deste se armazena sob a forma de tecido adiposo.

Digestão dos lipídios


SUMÁRIO DA DIGESTÃO DOS LIPÍDIOS

Órgão                               Enzima                            Ação

Boca                                     _                      Mastigação e insalivação

Estômago                     Lipase gástrica       Digere apenas as gorduras
                                                                      já emulsionadas.



                                           _                     A bílis emulsiona as gorduras                                                                                 restantes.
                                                                   
Intestino delgado     
                                 Lipase pancreática     Decompõem as gorduras já 
                                             e                      emulsionadas em ácidos graxos                                                                             e glicerol.                                                                                Lipase entérica                            

Necessidades diárias dos lipídios


NECESSIDADES DIÁRIAS DOS LIPÍDIOS

Admite-se que o homem sadio deva ingerir 1 g/kg peso ideal/dia de gordura, no mínimo.

Em relação ao valor calórico total da dieta, recomenda-se de 25 a 30% de lipídio.

Dietas muito ricas em gordura são indigestas, responsáveis pelo aumento do tecido adiposo, podendo causar obesidade, e ainda, depositando-se ao redor de órgãos vitais, dificultando suas funções.

Dietas pobres em gorduras são responsáveis por carência de vitaminas lipossolúveis.

Fontes Alimentares - Lipídios

FONTES ALIMENTARES

LIPÍDIOS


As gorduras podem ser de origem animal e de origem vegetal.

a) Fontes de origem animal

  • VisíveisCreme de leite, manteiga, toucinho, banha, óleo de fígado de bacalhau.
  • De constituição: Gordura do leite, dos queijos, das carnes, da gema do ovo, etc.
b) Fontes de origem vegetal
  • VisíveisMargarina, gordura hidrogenada, óleos de milho, de soja, de oliva de algodão.
  • De constituição: Gordura da azeitona, do chocolate, das frutas gordurosas (abacate, nozes, coco).


As gorduras de constituição devem ser as preferidas na composição da dieta, uma vez que os alimentos que as contém possuem, além dos lipídios, outros nutrientes.

domingo, 9 de outubro de 2016

Parasitologia


PARASITOLOGIA


Importância da parasitologia:

·      
   Conhecimento dos parasitos que afligem o homem.
         
Conscientização sobre as doenças causadas pelos parasitos.


No estudo da parasitologia, deve-se observar:

·         Biologia
·         Distribuição geográfica
·         Modos de transmissão e/ou veiculação da doença
·         Diagnóstico
·         Epidemiologia
·         Profilaxia
·         Tratamento


Parasito: É um agente infeccioso capaz de produzir infecção ou doença infecciosa.


Parasitose: Pode causar incapacidade funcional, levando o indivíduo até a morte.

Ex: Bactérias, fungos, protozoários, vírus, helmintos.


Parasitismo: É a associação entre seres vivos, em que existe unilateralidade de 
benefícios, sendo um dos associados prejudicados pela associação.


Parasito: É o agressor.

Hospedeiro: É o que alberga o parasito.

Origem do Parasitismo

Origem do parasitismo



Os seres vivos na natureza, apresentam grande inter-relacionamentos, variando desde a colaboração mútua (simbiose) até o predatismo e canibalismo.

parasitismo se originou quando na evolução de uma dessas associações, um organismo menor se sentiu beneficiado tanto pela proteção, quanto pela obtenção de alimentos.

Houve uma evolução com o decorrer de milhares de anos, como consequência dessa associação, para melhor relacionamento com o hospedeiro.

Essa evolução foi feita às custas de adaptações, o invasor (parasito) tornou-se mais e mais dependente do outro ser vivo.


As adaptações foram de tal forma acentuadas



ADAPTAÇÃO É A MARCA DO PARASITISMO

Adaptações:

  • ·         Morfológicas
  • ·         Fisiológicas
  • ·         Biológicas



Principais modificações morfológicas:


Hipertrofia

Aumento da capacidade reprodutiva

Variedade de reprodução

Resistência à agressão do hospedeiro




Principais modificações ou adaptações:


Hipertrofia

Encontrados principalmente nos órgãos de fixação, resistência ou proteção e reprodução.
Alguns helmintos possuem órgãos de fixação muito fortes, como lábios, ventosas, acúleos, bolsa copuladora.


Aumento da capacidade reprodutiva

Alta capacidade de reprodução com aumento acentuado de ovários, de testículos, e de útero para armazenar os ovos.
Capacidade reprodutiva: Para suplantar as dificuldade de atingir um novo hospedeiro e escaparem da predação externa, os parasitos são capazes de produzir grandes quantidades de ovos, cistos ou outras formas infectantes; assim algumas formas conseguirão vencer as barreiras e poderão perpetuar a espécie.


Capacidade de resistência à agressão do hospedeiro

Com a presença da antiquinase, que é uma enzima que neutraliza a ação dos sucos digestivos nos numerosos helmintos.
Capacidade de resistir a ação de anticorpos ou de macrófagos.
Capacidade de induzir a imunossupressão.



Hospedeiro

O Hospedeiro

O hospedeiro é um organismo que alberga a parasito.

Ex: O hospedeiro do Ascaris lumbricoides é o ser humano.



Hospedeiro definitivo 

É o que apresenta o parasito em fase de maturidade ou em fase de atividade sexual.
No hospedeiro definitivo, o parasito se reproduz de forma sexuada.


Hospedeiro intermediário

É aquele que apresenta o parasito em fase larvária ou assexuada.
No hospedeiro intermediário, parasito apenas muda de fase ou se reproduz de forma assexuada.




Tipos de Parasitos

Parasito Monoxênico

Parasito que tem 1 hospedeiro e este é definitivo.
Ex: Ascaris lumbricoides, Giardia e Enterobius vermicularis.
O ciclo de vida deles ocorre no ser humano.



Parasito Heteroxênico

Parasito que tem 2 hospedeiros, definitivo e intermediário.
Ex: Tripanossoma cruzi, S. mansoni




Parasito Monogenético

Parasito que tem apenas uma forma de reprodução, sexuada ou assexuada.
Não apresenta alternância de gerações.
Ex: Ascaris lumbricoides, Ancylostomideae, Entamoeba histolytica.



Parasito Heterogenético

Parasito que tem mais de uma forma de reprodução.
Apresenta alternância de gerações.
Ex: Plasmodium, com ciclo assexuado no mamífero e sexuado no mosquito.



Vetor

Vetor 

É a espécie que transporta o parasito.

É um artrópode, molusco ou outro veículo que transporta o parasito entre dois hospedeiros.


Vetor Mecânico

Servem de transporte (mosca, formiga). Deslocam o parasito de um local para outro.
É quando o parasito não se multiplica nem se desenvolve no vetor, este simplesmente serve de transporte.
Ex: Patas de insetos, unhas, alimentos contaminados; Tunga penetrans veiculando mecanicamente esporos de fungos.



Vetor Biológico

Além de transporte, o parasito se reproduz dentro dele.
É quando o parasito se multiplica ou se desenvolve no vetor.
É aquele onde o parasito se utiliza para se reproduzir ou mudar de fase e ser transportado.
Ex: Caramujo; barbeiro
Ex: T. cruzi no T infestans; S. mansoni no Biophalaria glabrata.


Profilaxia

Profilaxia


Profilaxia são formas para evitar parasitoses.


É o conjunto de medidas que visam a prevenção, erradicação ou controle de doenças ou fatos prejudiciais aos seres vivos. 
Essas medidas são baseadas na epidemiologia de cada doença.



Vários autores utilizam essas duas teorias para definir profilaxia e prevenção:

Profilaxia: Quando uso medidas contra uma doença já estabelecida.

Prevenção: Quando uso medidas para evitar o estabelecimento de uma doença.



Patogenia ou Patogênese

Patogenia ou patogênese: Compreende a ação do parasito no hospedeiro, que vai resultar na patologia, causando sinais e sintomas.

É o mecanismo com que um agente infeccioso provoca lesões no hospedeiro.
Ex: S. mansoni, provoca lesões no organismo através de ovos, formando granulomas.




Patogenia Espoliativa

Quando o parasito retira nutrientes da dieta do hospedeiro, causando desnutrição.




Patogenia Destrutiva

Quando os parasitos arrancam ou perfuram o local. Ocorre inflamação.
Ex: Ancilostomídeo.




Patogenia Tóxica

O parasito libera toxina para se defender do sistema imune do hospedeiro. Pode causar irritação, causando tosse.
Algumas espécies possuem enzimas ou metabólitos que podem lesar o hospedeiro.
Ex: As reações alérgicas provocadas pelos metabólitos do A. lumbricoides.




Patogenia Hematófaga

Parasitos que se alimentam de sangue.




Patogenia Obstrutiva

Quando o parasito rompe o local onde habita. Consequentemente o paciente morre.




Patogenia Mecânica


Quando o parasito bloqueia a absorção de nutrientes.
Algumas espécies podem impedir o fluxo de alimentos, bile ou absorção alimentar.
Ex: O enovelamento do A. lumbricoides dentro de uma alça intestinal, obstruindo-a; a G. lamblia "atapeando" o duodeno.

Patogenia x Patologia

Patogenia é a causa

Patologia é a consequência, são os resultados.

Regra de Nomenclatura Zoológica e dos Parasitoses

Regra de Nomenclatura

Nome do parasito


  • Escrito em latim
  • Inicial em maiúscula
  • Se for manuscrito deve ser grifado
  • Se for digitado deve colocar em itálico ou grifar (nunca os dois juntos)
  • Sem acentos ortográficos (não se deve colocar acentos em palavras escritas em latim)




OSE = DOENÇA

Parasitose - Doença causada por parasitas



Regra básica

OSE - ÍASE - ASE

Acrescentar o sufixo no gênero do parasito.
Ex: Giardia lamblia - Giardíase, giardose, giardase.


Parasitologia - Ascaris lumbricoides

Ascaris lumbricoides (lombriga)




Família: Ascarididae
Subfamília: Ascaridinae

Causam a doença: Ascaridíase, ascaridose ou ascariose

A fêmea é sempre maior 30 a 40 cm. 
Os machos apresentam 20 a 30 cm. 
Na parte posterior, a fêmea tem uma cauda reta, o macho tem uma curvatura.

Apresentam boca com porção anterior com 3 lábios.


O único hospedeiro da Ascaris lumbricoides é o homem.
É um parasito de ciclo monoxênico.

Habita o intestino delgado - jejuno e íleo.
Presos à mucosa com o auxílio dos lábios, ou migram pela luz intestinal.

Se adquire esse parasito, através da água e alimentos contaminados com ovos na forma infectante (larva na fase L3).


Resumo do ciclo biológico da Ascaris lumbricoides

Após ser ingerido, o parasito vai ao estômago, depois vai ao intestino delgado, a larva eclode, migra pela corrente sanguínea, vai para o fígado, vai para o coração, depois para o pulmão, vai para os brônquios, entra na traquéia, depois para a laringe, então a larva será engolida, passa novamente pelo estômago, chega ao intestino delgado, se desenvolve e ficam lá por muito tempo, acasalando e liberando ovos, sendo liberadas nas fezes.

O ovo contém a larva L3, (L3 é a forma infectante).


Patogenia:
  • Lesões hepáticas e pulmonares.
  • No fígado causam focos hemorrágicos e necrose.
  • Nos pulmões causam quadro pneumônico, com febre, tosse, dispnéia e eosinofilia.
  • Tosse - Catarro pode ser sanguinolentos e conter larvas.
  • Subnutrição, depauperamento físico e mental.
  • Edemas, urticárias, convulsões epiletiformes.
  • Obstrução intestinal, pelo enovelamento - crianças mais propensas.



Ciclo biológico de forma mais detalhada

Se ingerido o ovo, contendo a larva L3, ele passa pelo estômago, chega no intestino, no intestino eclode uma larva L3, perfura a parede do intestino, cai na corrente sanguínea, migra para os pulmões, passando antes pelo fígado, coração, depois para os pulmões, cresce, passa para a fase L4, sobe pelos brônquios até a faringe, na faringe, por reflexo, a larva é engolida, e quando o verme, já na fase L5, passa pelo estômago, chega ao intestino delgado, começa a crescer até atingir a fase adulta.
Quando estão adultos, os vermes acasalam e a fêmea coloca os ovos, (liberam cerca de 200.000 ovos por dia) esses ovos demoram 2 semanas para se tornarem embriões e, em aproximadamente 1 semana depois, se transformam em L3, a forma infectante, dando seguimentos ao ciclo biológico da Ascaris lumbricoides.

Os Ascaris lumbricoides absorvem nutrientes, principalmente Vitaminas A e C, por isso podem causar desnutrição.

Esses parasitos secretam substâncias que podem gerar uma ação tóxica. 
Durante as migrações das larvas, podem ocorrer diversos pontos de necroses nos órgãos.
Dependendo da infestação e da sequência de infestações, o fígado pode aumentar de tamanho, no pulmão pode romper os alvéolos, causando pontos hemorrágicos, por isso que a pessoa infectada pode tossir sangue, causando pneumonia.



Localização não habitual do parasito: Situações Ectópicas
  • Apêndice cecal - Apendicite aguda.
  • Canal colédoco - Obstrução do mesmo.


Diagnóstico: Laboratorial: 
  • Pesquisa de ovos nas fezes - Hoffman.
  • Exame por Raio X


A principal causa de morte por Ascaris lumbricoides, é por obstrução intestinal, o alimentos não passa no intestino delgado, sendo necessário fazer a remoção desses parasitos.


Os principais sintomas são: 
  • Dores abdominais
  • Diarréia
  • Febre
  • Tosse


É uma doença cosmopolita, ocorre em todo o mundo, sendo mais comum em crianças.


Tratamento:
  • Albendazol -   400 mg/dia, em dose única para adultos.                                                   10 mg/Kg, em dose única para crianças.

  • Mebendazol - Dose única de 500 mg ou 100 mg 2X ao dia, durante 3 dias                       consecutivos.
Não é recomendado seu uso em gestantes.


  • Levamisol
  • Pamoato de pirantel


Profilaxia

  • Tratamento quantitativo da população infectada.
  • Melhoria da higiene, tratamento de esgotos.
  • Evitar ao máximo a irrigação de verduras com água contaminada com fezes humanas.
  • Ingerir vegetais cozidos e não crus.