terça-feira, 5 de setembro de 2023

Respostas Imunológicas Adquiridas

 As respostas imunológicas adquiridas só são desencadeadas se os microrganismos ou seus antígenos passarem pelas barreiras epiteliais e forem transportados para os órgãos linfóides, onde podem ser reconhecidos pelos linfócitos.


As respostas imunológicas adquiridas geram mecanismos especializados para o combate de diversos tipos de infecção.
Por exemplo:

  • Os anticorpos eliminam os microrganismos presentes nos líquidos extracelulares.
  • Os linfócitos T ativados eliminam os microrganismos que vivem dentro das células.

As células da imunidade adquirida, os linfócitos, expressam receptores que reconhecem os antígenos.

Anticorpos eliminam os microrganismos presentes nos líquidos extracelulares.

Linfócitos T  ativados eliminam os microrganismos que vivem dentro das células.

Os anticorpos, componentes da imunidade adquirida, se ligam aos microrganismos que, quando revestidos pelos anticorpos, se ligam às células fagocitárias (um componente da imunidade inata), ativando-as sendo ingeridos e destruídos por elas.

Imunidade Ativa e Imunidade Passiva

 

A imunidade pode ser induzida em um indivíduo: 

  • pela infecção ou pela vacinação (imunidade ativa)
  • ou conferida a um indivíduo pela transferência de anticorpos ou linfócitos de um indivíduo imunizado ativamente (imunidade passiva).

 

Um indivíduo exposto aos antígenos de um patógeno desenvolve uma resposta ativa para erradicar a infecção, criando uma resistência às infecções posteriores pelo mesmo microrganismo. Tais indivíduos estão imunes àqueles microrganismos.

 

Na imunidade passiva, o indivíduo virgem recebe as células (ex: linfócitos ou moléculas - ex: anticorpos) de outro indivíduo imune à infecção; o receptor é capaz de combater a infecção durante o tempo de vida limitado dos anticorpos ou células transferidas.

 

Imunidade passiva é útil para conferir imunidade rapidamente, antes mesmo que o indivíduo seja capaz de desenvolver uma resposta ativa, mas não produz uma resistência duradoura à infecção.

 

Exemplo de imunidade passiva é visto nos recém nascidos, cujo sistema imunológico não está maduro o suficiente para responder a muitos patógenos, mas que estão protegidos contra infecções pelos anticorpos maternos que foram transferidos através da placenta ou pelo leite materno.

Linfócitos

 Linfócitos T são responsáveis pela imunidade celular.


Linfócitos TCD4 são chamados de células T auxiliares, pois ajudam os linfócitos B a produzirem anticorpos e as células fagocitárias a ingerirem os microrganismos.


Os linfócitos TCD8 são chamados de linfócitos T citolíticos ou citotóxicos, pois destroem as células infectadas.


Citocinas são moléculas de estimulação da resposta imunitária.

A vacina estimula a maturação, proliferação e diferenciação de linfócitos B para produzir anticorpos.


Linfócitos - Reconhecimento de antígenos virais.
OS LINFÓCITOS POSSUEM RECEPTORES.
Os linfócitos reconhecem microrganismos específicos..
Os receptores servem para identificar, reconhecer microrganismos.

Quando o linfócito reconhece um microrganismo, ele é "fiel", se torna específico.


IMUNIDADE INATA X IMUNIDADE ADQUIRIDA

As respostas lentas vem da imunidade adquirida.
As respostas rápidas vem da imunidade inata.

Na maior parte das vezes, os dois tipos de imunidade entram em ação. A resposta imunológica inata ocorre naturalmente, também é chamada de natural.

A imunidade inata é mais desenvolvida que a adquirida.
Nascemos com os dois tipos de imunidade.
Na fase infantil nenhuma das duas é tão eficaz.
A mais ativa é a inata.
A menos ativa é a adquirida.



As principais barreiras epiteliais são:
PELE
SISTEMA DIGESTIVO
CÉLULAS PULMONARES


Os linfócitos conseguem se lembrar do microrganismo que estão combatendo, memória imunológica (PAPEL DA VACINAÇÃO).

A vacinação é eficaz, não é 100%
Vacina induz a maturação, proliferação e diferenciação de linfócitos B.

A pele produz antibióticos naturais (proteínas).

Não há leucócitos na imunidade adquirida.

Os linfócitos B tem mais receptores, reconhecem bactérias e fungos.

Quem reconhece o vírus do HIV é o linfócito T, ele mata o TCD4, diminuindo a imunidade.


A partir do momento que o anticorpo se liga ao microrganismo, estimula o aparecimento de macrófagos que irão fagocitar os microrganismos.

Quem causa a liberação de macrófagos é a citocina.

O linfócito se liga ao microrganismo.

O microrganismo pode infectar qualquer tipo de célula.


A imunidade adquirida humoral ocorre no sangue, mediada pelos linfócitos B.


Quando o anticorpo se liga ao antígeno, evita que colonizem células.

O anticorpo se liga ao receptor, neutraliza o receptor, evitando que colonizem as células.

Quem produz anticorpo é o linfócito B.

OS LINFÓCITOS B PRODUZEM ANTICORPOS.
OS LINFÓCITOS B ESTÃO EM TODAS AS PARTES DO CORPO.

Anticorpo se liga ao microrganismo e impede que ele se colonize no interior da célula.


Se o microrganismo entra na célula, o linfócito T entra em ação.

Se a imunidade é interna, chama-se imunidade celular, infecção intracelular.

Imunidade extracelular é a imunidade humoral.

Célula Procarionte

 

As células procariontes também são conhecidas como: protocélulas ou células procarióticas. 

 

São células que não possuem um núcleo celular definido. 

 

O material genético celular fica disperso no citoplasma.


As células procariontes se diferenciam das células eucariontes pelo seu funcionamento e pela complexidade de sua estrutura celular.


Estrutura de uma célula procarionte



  • Cápsula: reveste a célula externamente.
  • Citoplasma: substância gelatinosa responsável por manter o formato da célula.
  • DNA: carrega as informações genéticas da célula.
  • Flagelo: possibilita a locomoção da célula.
  • Membrana plasmática: controla a troca de substâncias da célula com o meio externo.
  • Parede celular: confere forma à célula.
  • Pilus: possibilita a fixação da bactéria ao meio.
  • Ribossomo: estrutura responsável pela produção de proteínas.

 

 

 

Características principais da célula procarionte:

A célula procarionte não possui um núcleo verdadeiro, pois este é formado por algumas membranas que constituem o “nucleoide”, ou seja, um núcleo não separado. 

 

A sua característica mais peculiar é a FALTA DE CARIOTECA para subdividir o núcleo celular.

Os procariontes possuem DNA, o qual pode ser observado como um anel sem proteínas.

Este material genético é formado apenas por um filamento de DNA circular. O seu núcleo está separado do resto do organismo por uma fina camada protetora, o filamento encontra-se completamente misturado ao hialoplasma celular.

O seu núcleo (envoltório nuclear) não possui membrana nuclear. 

 

Todo o DNA se dispersa no citoplasma na forma de ribossomos, os quais realizam a síntese proteica. 

 

Somente o ribossomo pode ser encontrado no citoplasma.

A membrana plasmática possui permeabilidade, moléculas antigênicas. Ela é capaz de permutar substâncias com o ambiente exterior, bem como realizar a função de uma parede celular protetora.

Estas células se nutrem por meio de fontes de carbono e energia obtidas pelas ações: 

  • Ação fototrófica (empregam a luz solar como fonte de energia)  
  • Ação quimiotrófica (aproveitam energia de compostos químicos)




Os procariontes são organismos de tamanho relativamente pequeno e com composição e funcionamento simplificado, o que faz destes seres os primeiros organismos vivos no mundo.

Surgiram há bilhões de anos como um grupo de criaturas unicelulares. Eram capazes de sobreviver em todos os ambientes, incluindo aqueles inóspitos, onde as condições de temperatura e pH seriam consideradas inadequados para o desenvolvimento de outros seres vivos.

As células procariontes podem ser bactérias ou Archaea. Estas protobactérias ou protocélulas (Bactérias, Cianofitas e Micoplasmas) podem assumir a forma:



  • Espirilos (seres alongados e helicoidais);
  • Cocos, coccus e cocci (organismos relativamente esféricos);
  • Bacilos, bacillus e bacilli (levemente alongados);
  • Vibriões (dobrados em forma de arco ou de vírgula).


As células procarióticas não formam organismos pluricelulares e podem viver isoladamente ou constituir colônias anaeróbicas ou aeróbicas. Apesar da grande diferença, estas células preservam entre si uma unidade anatômica.


Reprodução das células procariontes:

As células procariontes não se reproduzem por mitose. A fissão binária assexuada recombina o material genético por transdução ou transformação. Ele permite, inclusive, que uma espécie crie resistência antibiótica a partir daquela obtida por outro organismo de espécie diferente.

Nesta reprodução, não ocorre a condensação dos cromossomos em função da ausência de processos de mitose. Assim, por meio da fissão, septos são formados e se dirigem da superfície para o núcleo celular, onde a célula é dividida em duas.


Diferença entre células procariontes e eucariontes

A divisão básica entre as células é a classificação em procariontes e eucariontes. Estes dois tipos celulares diferem principalmente pela estrutura celular.

Enquanto que a célula procariótica caracteriza-se pela ausência de núcleo e estrutura simples, a célula eucariótica apresenta núcleo definido e estrutura mais complexa.

Apesar de exibirem a mesma estrutura molecular que os eucariontes, os seres procariontes não possuem algumas organelas, como:
Mitocôndrias
Retículo endoplasmático liso ou rugoso
Complexo de golgi
Lisossomos
Vacúolos
Plastídeos
Cariomembrana

 

Células Eucarióticas

 

As células eucarióticas ou eucélulas formam os organismos: unicelulares (protistas e alguns fungos, como as leveduras) ou pluricelulares (fungos, plantas e animais ) mais comuns no planeta.

 

São tipos celulares mais complexos que as células procariontes. 

 

Do grego “Eukarya”, significa “núcleo perfeito ou verdadeiro”.

 

 


Estrutura Celular Eucarionte

 

 

 

Classificação

 

Os seres eucariontes compõem a maior parte dos organismos vivos da Terra, com exceção das bactérias, cianobactérias e micoplasmas (células procariontes).

 

Engloba os Reinos:

  • Protista 
  • Fungi 
  • Plantae 
  • Animalia.

 

Esta grande diversidade biológica se deve aos fenômenos de meiose e mitose.

 

Ademais, podemos diferenciar os seres eucariontes pelas diferenças estruturais existentes entre as células animais e as vegetais:

 

Na célula vegetal, as paredes celulares são mais rígidas e os vacúolos citoplasmáticos normalmente são maiores que os vacúolos da célula animal.

 

Possuem um largo vacúolo central, enquanto a célula animal (devido à ausência de cloroplastos) existem muitos vacúolos pequenos. 

 

As células vegetais apresentam cloroplastos, plastídios, mitocôndrias e plasmodesmas.

 

 

Principais Características

 

Todas as células possuem membrana plasmática e citoplasma. 

 

A presença de um núcleo bem definido é o que diferencia os seres celulares. 

 

Apesar da “membrana plasmática”, o material genético fica disperso no citoplasma em células nucleóides.

 

As células eucariontes são consideradas “células com núcleo verdadeiro”. 

 

Possuem uma parede para delimitar e proteger o material genético presente no núcleo celular.

 

Esta membrana nuclear individualizada e delimitada (denominada cariomembrana) permite a existência de um núcleo definido (carioteca). Essa é a principal característica dos seres eucariontes, pois a membrana mantém os cromossomos separados das outras organelas celulares no núcleo.

 

O interior celular é compartimentado e possui vários tipos de organelas com colocações bem determinadas em seu interior.

 

Ao longo de centenas de milhões ou bilhões de anos, processos de dobramentos originaram outras composições intracelulares, todas elas com suas próprias funções metabólicas:

 

Citoplasma

Complexo de golgi

Vacúolos

Ribossomos

Lisossomos

Peroxissomos

Retículo endoplasmático liso e rugoso

Mitocôndrias

 

Como organismos pluricelulares, as células eucariontes originam tecidos e órgãos característicos e com funcionalidades complementares.

 

Saúde Ambiental - Classificação dos resíduos

Segundo a RDC 306/04 da ANVISA e resolução 358/05 do CONAMA, os Resíduos de Serviços de Saúde são classificados em:


-Grupo A (Subgrupos A1, A2, A3, A4 e A5) – Risco biológico.

-Grupo B (Resíduos Químicos) – Risco químico.

-Grupo C (Resíduos Radioativos) – Risco radiológico.

-Grupo D (Resíduos Domésticos) – Não oferece risco.

-Grupo E (Resíduos Perfuro cortantes) – Risco biológico.




Grupo A – Infectantes, se subdividem em:

residuos



Grupo A1: Resíduos provenientes de manipulação de microorganismos, inoculação, manipulação genética, ampolas e frascos e todo material envolvido em vacinação, materiais envolvidos em manipulação laboratorial, material contendo sangue, bolsas de sangue ou contendo hemocomponentes. Este resíduo deve ser acondicionado pelo gerador em saco branco leitoso com símbolo de risco infectante.



Grupo A2: Corresponde a carcaças, peças anatômicas, vísceras animais e até mesmo animais que foram submetidos a processo de experimentação com microorganismos que possam causar epidemia. Como estes resíduos possuem um alto grau de risco, devem ser acondicionados em sacos vermelhos contendo símbolo de risco infectante.



Grupo A3: Peças anatômicas (membros humanos), produtos de fecundação sem sinais vitais, com peso inferior a 500 gramas e estatura menor que 25 cm, devem ser acondicionados pelo gerador em saco vermelho com símbolo de risco infectante.



Grupo A4: Kits de linha arteriais, filtros de ar e de gases aspirados de áreas contaminadas, sobras de laboratório contendo fezes, urina e secreções, tecidos e materiais utilizados em serviços de assistência á saúde humana ou animal, órgãos e tecidos humanos, carcaças, peças anatômicas de animais, cadáveres de animais e outros resíduos que não tenham contaminação ou mesmo suspeita de contaminação com doença ou microorganismos de importância epidemiológica. Estes resíduos devem ser acondicionados pelo gerador em sacos branco leitoso com símbolo de risco infectante.



Grupo A5: Órgãos, tecidos, fluidos e todos os materiais envolvidos na atenção à saúde de indivíduos ou animais com suspeita ou certeza de contaminação por príons (agentes infecciosos compostos por proteínas modificadas). Estes materiais devem ser acondicionados pelo gerador em 2 sacos vermelhos (um dentro de outro) contendo símbolo de risco infectante.





Grupo B - Químicos




Trata-se de medicamentos, cosméticos, reagentes de laboratório, produtos saneantes domissanitários, produtos usados em revelação de exames e etc. No caso dos reagentes de laboratório ou outros materiais líquidos, o gerador deve efetuar a correta segregação, identificação (nome do produto) e o acondicionamento, que deverá ser feito levando em conta a incompatibilidade química dos materiais, para evitar acidentes.




Grupo C - Radioativo

residuo-radioativo



A empresa não coleta e nem trata estes resíduos.




Grupo D - Resíduos comuns

simbiologia



Os resíduos comuns não são coletados pela empresa, ficando a cargo do setor público a coleta dos mesmos.




Grupo E - Perfuro cortantes




Os resíduos perfuro cortantes como, agulhas, escalpes, bisturis e outros, devem ser acondicionados no local de sua geração em embalagens estanques, resistentes a punctura, ruptura, vazamento e devidamente identificado através do símbolo de risco correspondente. Nunca devem ser colocados diretamente em sacos plásticos juntamente com outros resíduos infectantes, pois pode provocar acidentes.

 

CLASSIFICAÇÃO DE RISCO DOS AGENTES BIOLÓGICOS

 

Os agentes biológicos que afetam o homem, os animais e as plantas são distribuídos em classes de risco assim definidas:

Classe de risco 1 (baixo risco individual e para a comunidade): inclui os agentes biológicos conhecidos por não causarem doenças no homem ou nos animais adultos sadios. Exemplos: Lactobacillus sp. e Bacillus subtilis.

Classe de risco 2 (moderado risco individual e limitado risco para a comunidade): inclui os agentes biológicos que provocam infecções no homem ou nos animais, cujo potencial de propagação na comunidade e de disseminação no meio ambiente é limitado, e para os quais existem medidas terapêuticas e profiláticas eficazes.

Exemplos: Schistosoma mansoni e Vírus da Rubéola.

Classe de risco 3 (alto risco individual e moderado risco para a comunidade): inclui os agentes biológicos que possuem capacidade de transmissão por via respiratória e que causam patologias humanas ou animais, potencialmente letais, para as quais existem usualmente medidas de tratamento e/ou de prevenção. Representam risco se disseminados na comunidade e no meio ambiente, podendo se propagar de pessoa a pessoa. Exemplos: Bacillus anthracis e Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV).

Classe de risco 4 (alto risco individual e para a comunidade): inclui os agentes biológicos com grande poder de transmissibilidade por via respiratória ou de transmissão desconhecida. Até o momento não há nenhuma medida profilática ou terapêutica eficaz contra infecções ocasionadas por estes. Causam doenças humanas e animais de alta gravidade, com alta capacidade de disseminação na comunidade e no meio ambiente. Esta classe inclui principalmente os vírus. Exemplos: Vírus Ebola e Vírus Lassa.

Observações sobre a classificação dos agentes biológicos:

1. No caso de mais de uma espécie de um determinado gênero ser patogênica serão assinaladas as mais importantes, e as demais serão representadas pelo gênero seguido da denominação spp., indicando que outras espécies do gênero podem ser patogênicas.

2. Nesta classificação foram considerados apenas os possíveis efeitos dos agentes biológicos aos indivíduos sadios. Os possíveis efeitos aos indivíduos com patologia prévia, em uso de medicação, portadores de desordens imunológicas, gravidez ou em lactação foram desconsiderados.

3. O estabelecimento de uma relação direta entre a classe de risco do agente biológico e o nível de biossegurança (NB) é uma
dificuldade habitual no processo de definição do nível de contenção. Geralmente o NB é proporcional à classe de risco do agente (classe de risco 2 - NB-2), porém, certos procedimentos ou protocolos experimentais podem exigir um maior ou menor grau de contenção. No caso exemplar do diagnóstico de Mycobacterium tuberculosis, que é de classe de risco 3, a execução de uma baciloscopia não exige desenvolvê-la numa área de contenção NB-3, e sim numa área NB-2, utilizando-se uma cabine de segurança biológica. Já se a atividade diagnóstica exigir a reprodução da bactéria (cultura), bem como testes de sensibilidade, situação em que o profissional estará em contato com uma concentração aumentada do agente, requer-se que as atividades sejam conduzidas numa área NB-3.

4. Entre as espécies de parasitos, em especial os helmintos que podem parasitar o homem em diferentes continentes, muitas são referidas como zoonoses emergentes, principalmente provenientes do pescado. A inclusão destas espécies visa não somente atualizar o espectro de agentes para o trabalho em contenção, mas principalmente alertar para o risco de aparecimento dessas parasitoses no País.

5. Agentes com potencial de risco zoonótico não existentes no Brasil e de alto risco de disseminação no meio ambiente devem
ser manipulados no maior nível de contenção existente no País. Embora estes agentes não sejam obrigatoriamente patógenos de importância para o homem, eles podem gerar significativas perdas na produção de alimentos e graves danos econômicos.